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Projetos do CIEDS focados na saúde e assistência impactam mais de 36 mil pessoas por mês

Notícia
19 maio 2020
Projetos do CIEDS focados na saúde e assistência impactam mais de 36 mil pessoas por mês

A área de Inclusão Social e Bem-Estar do CIEDS trabalha para possibilitar o acesso a direitos e recursos aos usuários da Política de Assistência Social, considerando questões como vulnerabilidade, exclusão social, violência, pobreza  como geradores de desigualdades. Ao todo, 21 projetos da área atendem um total de 36.146 pessoas, em 127 unidades espalhadas em três estados, com 1.763 funcionários. 

Com foco principal na área em questão, as ações socioassistenciais também são trabalhadas como temas transversais nas outras áreas programáticas da organização. Conheça os projetos e seus números de impacto positivo a seguir! 

Com 118 funcionários, a 1ª Coordenadoria de Assistência Social, cuja gestão é apoiada pelo CIEDS, beneficia 15 mil pessoas. O público atendido é formado por pessoas em vulnerabilidade social, como usuários da Política de Assistência Social, famílias cadastradas no CADÚnico, bolsa-família, profissionais autônomos, mulheres chefes da família, idosos, população em situação de rua e pessoas acomodadas no hotel popular.

É prestado apoio às equipes para planejamento de ações integradas com as demais políticas públicas e atores presentes no território de abrangência, para fortalecer a rede socioassistencial, ampliar a capacidade de resolução destes serviços, unir parceiros locais (empresas, lideranças comunitárias, famílias) e gerar impacto para os públicos atendidos.

A RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) é o modelo de atenção em saúde mental, organizado por território, que também impacta um grande número de pessoas: 10 mil. Os serviços dos CAPS - Centro de Atenção Psicossocial, localizados nas 10 Áreas Programáticas da cidade do Rio de Janeiro, são voltados a pessoas com transtornos mentais, adultos ou crianças, são os espaços que sustenta a RAPS. Os 16 dispositivos, com 256 funcionários, prestam assistência frente à complexidade de doenças mentais, com atendimentos individuais em situações de crise, em grupo e aos familiares. São utilizadas técnicas como musicoterapia, dança, pintura, desenho, artesanato, entre outros trabalhos manuais, aplicadas por equipes multidisciplinares.

Também faz parte do mapa de serviços de saúde e assistência do CIEDS o gerenciamento do dispositivo de reinserção social e comunitária, Serviço Residencial Terapêutico. Ao todo, são 93 unidades, com 748 funcionários, que impactam 590 pessoas. São homens e mulheres adultos, na maioria idosos, com histórico de internação de longa permanência (mais de dois anos) em hospitais psiquiátricos, com doenças crônicas e baixa escolaridade. São impactados também grupos mais autônomos, com experiências variadas em termos de cultura e potencial relacionado a música, arte, dança, trabalhos manuais, culinária e mais atividades criativas.

Nas  Residências Terapêuticas, esses grupos acessam moradias, com uma equipe que organiza conjuntamente, com os moradores mais autônomos, a rotina da casa, os seus projetos terapêuticos , o uso dos seus recursos financeiros e a dinâmica de ocupação da cidade. Cada morador recebe vale-alimentação e cada casa vale-transporte, além de ter todas as despesas com mobílias e manutenção das casas cobertos pelo projeto.

O CIEDS ainda faz a cogestão dos Institutos Municipais Nise da Silveira, no Engenho de Dentro, e Juliano Moreira, na Taquara, que atendem, respectivamente, 4.500 e 5.200 pessoas com transtornos mentais, e têm, cada um, 179 funcionários.

Rompendo o histórico de internação psiquiátrica, o Nise da Silveira tem hoje apenas 36 pacientes internados, enquanto o Juliano Moreira tem 200. Ambos oferecem uma variedade de ações aos pacientes que passam por processo de desinstitucionalização, com reabilitação, reinserção social e atividades culturais e de lazer e inclusive com atividades extensivas aos familiares. É o Juliano Moreira, por exemplo, que faz a gestão do Museu Bispo do Rosário, com programação cultural e lazer, como exposições de artes e visitas mediadas e encontros técnicos sobre arte e saúde mental e o Nise se destaca com o Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, envolvendo todo o território na dinâmica do Carnaval do Rio de Janeiro . Os institutos ainda oferecem auxílio nos preparativos para o retorno familiar ou para Residência Terapêutica/Moradia Assistida, quando não há familiares.

No campo da proteção e garantia de direitos, o CIEDS também faz a cogestão de: três Unidades de Reinserção Social, que promovem acolhimento temporário de 160 adultos, com garantia de alimentação, saúde, oportunidade a trabalho, educação, cultura e lazer; e de outras seis Unidades de Reinserção Social, que atendem, da mesma forma, 96 adolescentes. Todos eles estão em situação de vulnerabilidade social, sem família ou com vínculos familiares rompidos,  vivendo em situação de rua, desempregados, com baixa escolaridade, exposição a situação de violência, entre outras questões.

Por fim, o CIEDS abarca  com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, a cogestão da Unidade de Reinserção Social Casa das Margaridas, um dispositivo da Proteção Social Especial de Alta Complexidade que atende especificamente até 20 mulheres adultas, gestantes, ou puérperas, acompanhadas de seus filhos até 12 anos, que fazem uso abusivo  de álcool e outras drogas e que estejam em situação de rua, com vínculo familiares rompidos.

 

Do Rio de Janeiro, vamos direto para o Ceará.

O CCMB (Centro Cultural Maloca dos Brilhante), em Pacajus, também está inserido no contexto das ações socioassistenciais, com três vertentes diferentes: Escola Livre de Cultura Maloca das Artes, que atende 450 pessoas, com cursos de teatro, dança, violão, grafite e capoeira; o Laboratório de Empreendedorismo e Inovação, com 70 beneficiários, tratando de temas como costura e design, empreendedorismo e organizações sociais locais; e a Banda de Música da Maloca, com 35 pessoas atendidas.

 

Nossa atuação também se estende em Roraima! 

O trabalho do CIEDS chega ainda a Roraima, no Norte do país, com o projeto Redes de Integração Socioeconômica. Ao todo são 25 beneficiários, migrantes e brasileiros de baixa renda, que foram inseridos em ações que promovem o desenvolvimento local por meio de empreendedorismo. Oito deles ainda receberam um recurso financeiro, como suporte para impulsionar seus negócios.