O Ministério do Trabalho aprovou o Decreto no 8.740, que cria a cota social, ampliando a oferta de vagas para os jovens aprendizes assim como as alternativas de contratação para as empresas. Agora, os estabelecimentos que dispõem de atividades que impossibilitam a parte prática do aprendiz, seja por oferecer riscos, entre outros motivos, passam a contar com uma alternativa. Elas poderão assinar a carteira do jovem e direcioná-lo para exercer atividades em órgãos públicos, organizações da sociedade civil e unidades do Sistema Nacional de Atendimentos Socioeducativo (Sinase).
A seleção dos aprendizes será realizada por meio do cadastro público de emprego no portal Mais Emprego. Os jovens e adolescentes prioritários para a contratação são aqueles em situação de vulnerabilidade ou risco social, vindos do trabalho infantil e do sistema socioeducativo; jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e no sistema prisional; em situação de acolhimento institucional; pessoas com deficiência; beneficiários de programas de transferência de renda; matriculados na rede pública de ensino ou concluintes desempregados.