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Jovens de Abrigos Especializados comemoram fim de ano

Notícia
28 dezembro 2012
Jovens de Abrigos Especializados comemoram fim de ano

O CIEDS foi a organização escolhida pela Prefeitura do Rio para assumir durante seis meses o comando de cinco abrigos para crianças e adolescentes, de 8 às 17 anos, em situação de vulnerabilidade social e usuários de substâncias psicoativas, principalmente o Crack. As unidades ficam localizadas na zona oeste da cidade e contam com profissionais como psicólogos, educadores, médico, enfermeiros, assistentes sociais, pedagogo, professor de educação física. Com uma grande área de lazer, a equipe de profissionais sempre busca novas formas para que as crianças e os adolescentes possam se inserir em atividades esportivas, educativas e sociais diversas.

A maioria dos que vivem nos abrigos foi resgatada em “cracolândias” e ruas da cidade do Rio de Janeiro para serem acolhidos nestas unidades.

No último domingo, 16 de dezembro, o parceiro Átila Buhring promoveu para mais de quarenta crianças e adolescentes das cinco URS um almoço de confraternização de final de ano. O almoço foi realizado na URS de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foi oferecido, churrasco, piscina, pipas, doces, música e outras atividades.

As crianças e os adolescentes agradeceram pelo dia de confraternização e afirmaram que após entrarem para o abrigo suas vidas melhoraram.

‘’É minha terceira passagem pelo abrigo, as outras duas vezes eu fugi, tive recaídas e voltei pra cá. Mas dessa vez já estou aqui há três meses e minha vida melhorou muito. Uma vez por semana minha tia vem aqui trazer meu filho pra eu ver.’’ Diz a adolescente de 15 anos.

“Estou nesta casa há uma semana, ainda estou me adaptando aqui, porque no outro eu fiquei nervosa e quebrei muitas coisas lá, mas eu estou melhorando, minha vida está melhor, conheci muita gente legal e que me ajuda aqui, estou feliz.’’ Disse outra participante, de 16 anos.

Entre os profissionais do local, o educador Marco Antônio é o preferido das crianças e adolescentes. Há quase um ano trabalhando nessa área, ele diz que procura ser uma referência masculina positiva para todos.

“As crianças chegam aqui com medo, assustadas, algumas agressivas. Precisamos conversar muito. Nós que trabalhamos com eles procuramos sempre fazer o papel de amigo, buscamos conquistar a confiança deles.’’