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Em Mesquita, uma rede assistencial estruturada

Notícia
10 dezembro 2003
Em Mesquita, uma rede assistencial estruturada

O CIEDS firmou convênio com a Prefeitura de Mesquita em 2007, para a dinamizar a consolidação do SUAS no município, com Projeto de Potencialização da Rede Sócio Assistencial do Município de Mesquita, no Rio de Janeiro. Fazia, desde então, a co-gestão dos equipamentos municipais de atendimento que integram o Sistema Único de Assistência Social: o Centro de Referência da Assistência Social, CREAS, o Programa de Atenção Integral à Família, PAIF, o Casa Abrigo para Adultos e Idosos Andréa Guimarães.

No final do ano passado, um grande avanço foi feito, com a incorporação da gestão do CREAS ao convênio. O CREAS ficou responsável por todos os serviços de proteção social especial, com a integração do Núcleo de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso. Um equipamento fundamental para a proteção especial O CREAS oferece serviços de acolhida e atendimento individual, para a identificação de necessidades e faz os encaminhamentos para a rede serviços especializados.

O equipamento oferece também atendimento psicossocial individual e em grupos de usuários, que inclui a orientação jurídico-social, quando há violação de direitos coletivos e individuais. Tendo incorporado as atividades de proteção especial, o CREAS faz também um trabalho de monitoramente para identificação de possíveis ocorrências de trabalho infantil. A abordagem de rua e a regulação de vagas em abrigos da rede de alta complexidade também estão sob a responsabilidade do CREAS. Dentro do Sistema Único de Assistência,os municípios devem criar os CREAS para fazer o acompanhamento técnico especializado, que deve ser desenvolvido por uma equipe multiprofissional, de modo a potencializar a capacidade de proteção da família e favorecer a reparação da situação de violência vivida.

O atendimento é feito no próprio CREAS, que pode contar também com um equipe que se desloque pelas áreas e domicílios. Os serviços devem funcionar em estreita articulação com o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares e outras Organizações de Defesa de Direitos, com os demais serviços socioassistenciais e de outras políticas públicas, para estruturar uma rede efetiva de proteção social.