Escalar o impacto social no Brasil é hoje um dos grandes desafios das organizações do terceiro setor. Em 2025, essa pergunta orientou a reflexão do CIEDS sobre o próprio percurso: como ampliar resultados em um país marcado por profundas desigualdades, especialmente a cinco anos do prazo da Agenda 2030? Esse foi o tema do artigo mais recente de Vandré Brilhante, Diretor Presidente do CIEDS, no LinkedIn.
Com 27 anos de atuação, mais de 800 projetos implementados, presença em todos os estados brasileiros e 2,5 milhões de pessoas impactadas diretamente, o CIEDS construiu um modelo baseado na articulação de redes e no fortalecimento de territórios.
Em 2025, esse modelo se expressou em iniciativas como o Rede de Prosperidade Familiar, em São Luís, que atua com 4 mil famílias por meio de 41 organizações comunitárias; o Coletivo Aprendiz, que acompanha jovens em processos de inserção no mercado de trabalho; além de programas de empreendedorismo feminino, ações de proteção social e parcerias nas áreas de educação, cultura e desenvolvimento comunitário.
Esse conjunto de ações também se refletiu em reconhecimentos nacionais e internacionais e em parcerias de longa duração com empresas, fundações e redes de voluntariado. Ainda assim, o encerramento do ano trouxe uma consciência clara: escalar impacto não é apenas crescer em números. O verdadeiro desafio está em fazê-lo com qualidade, garantindo profundidade, consistência metodológica e integração entre setores historicamente fragmentados.