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CIEDS Ceará firma parceria com Ashoka

Notícia
10 dezembro 2003
CIEDS Ceará firma parceria com Ashoka

A primeira etapa do programa conta com cerca de 500 jovens empreendedores de sete organizações, que atuam em mais de dez localidades do Ceará. Os participantes receberão formação e apoio financeiro para as iniciativas, passando a fazer parte de uma rede global, presente em 14 países. No Brasil, o GMM existe desde o ano passado e apóia mais de 60 empreendimentos, como bibliotecas ambulantes, reciclagem de vidros, rádios e jornais comunitários, dentre outros.

No Ceará, a expectativa é de que sejam lançados 120 projetos sociais nos próximos seis meses. As equipes se apresentarão painéis de avaliação no período entre novembro de 2007 e março de 2008. O papel da entidade parceira, como o Cieds, é identificar o potencial empreendedor de jovens nas comunidades em que atua e orientar a formação dos grupos, com base na metodologia da Ashoka.

No primeiro momento o Cieds está trabalhando com 50 jovens, em dois grupos nas comunidades das Goiabeiras e no Papicu. Catorze idéias inovadoras foram apresentadas e estão em fase de desenvolvimento, segundo o coordenador de projetos Márcio Carvalhal. Ele destaca a importância da parceria. “É uma iniciativa inédita no Nordeste, de larga credibilidade, e que vai colaborar para mudar a imagem do jovem pioneiro no Brasil”, afirma.

A coordenadora de formação e metodologia da Ashoka, Mafoane Odara, diz que a escolha do Cieds como um dos parceiros do programa no Ceará se deve ao reconhecimento regional atingido pelo escritório. “O Cieds tem um trabalho consolidado com a juventude e capacidade de atender mais projetos, além de penetração em outras cidades nas quais temos interesse de atuar. A resposta dos jovens foi muito positiva e estamos entusiasmados”, diz. Felipe “Rima”, de 20 anos, é um dos jovens cearenses envolvidos no programa. Ele e mais três amigos estão desenvolvendo um projeto ligado à cultura hip-hop, unindo música e grafite. O objetivo é realizar oficinas de capacitação. “A nossa idéia é unir o impacto social ao lado financeiro. Passar o conhecimento para que as pessoas possam gerar renda a partir da produção de camisetas, painéis e trabalhos para studios”, afirma.