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O potencial das redes sociais para divulgação de ONGs e seus projetos

Notícia
5 janeiro 2012
O potencial das redes sociais para divulgação de ONGs e seus projetos

De combustível de revoluções a vilã do compartilhamento de informações pessoais, as redes sociais têm ainda um potencial pouco conhecido pelas pessoas no que diz respeito à influência de pensamentos, comportamento e decisões. Nos últimos dez anos, no entanto, elas têm ganhado espaço e tempo na vida de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

O Orkut, criado em 2004, foi a primeira grande rede a fomentar a troca de ideias e o compartilhamento de informações em um nível global, permitindo a formação de grupos de discussões diversos em um mesmo ambiente. Após o sucesso do Orkut, novos sites foram surgindo e se adequando a essa necessidade de sociabilidade contemporânea, como o Facebook e Twitter - criados em 2004 e 2006, respectivamente. 

Com o crescimento desses espaços, surgiu um novo profissional: o analista em mídias sociais. Nas empresas privadas, ele é responsável por conquistar e fidelizar clientes por meio da criação desses canais de relacionamento. Como o objetivo final das Organizações Não-Governamentais não é o lucro, as redes sociais servem para essas instituições também?

“As mídias sociais oferecem a oportunidade de gerenciar sua própria imagem online e relacionamentos. Elas podem aumentar a sua visibilidade, engajar financiadores e criar confiança e interesses. É importante criar e prover conteúdos conectados ao seu campo de atuação. As pessoas vão considerar sua organização como uma especialista nestas áreas”, explica Martijn Van den Berg, secretário-geral da ONG Internacional Jovens Amigos da Natureza em seu artigo “É tempo das ONGs tomarem o poder das mídias sociais" (em tradução livre).

Essas instituições devem, portanto, aproveitar o crescimento das redes sociais no país para divulgar seus programas e ações. De forma barata, eficiente e abrangente – apenas o Facebook tem 800 milhões de usuários ativos -, as mídias sociais permitem o engajamento de voluntários em causas e maior participação do público. A criação de canais alternativos de comunicação afeta também o relacionamento com os financiadores e a possibilidade de arrecadar donativos para a instituição, um projeto ou campanha específica. E o principal: as mídias sociais e formas tradicionais de comunicação não são mutuamente excludentes. 

Para começar um perfil nas redes sociais, as ONGs precisam definir uma estratégia de divulgação, de acordo com a E-Dialog, que realiza consultoria em redes sociais. A partir desta etapa, é importante não apenas cadastrar as contas, mas idealizar como será feita a atualização das mesmas. Lembre-se de responder sempre as dúvidas e sugestões de seus usuários, construindo relações que transformem os seus leitores em parceiros das causas abraçadas pela instituição.