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Esporte pela comunidade

Notícia
19 outubro 2015
Esporte pela comunidade

O desafio era grande. Selecionar 13 jovens líderes e através de um intercâmbio de quatro semanas apresentar a eles iniciativas de organizações norte americanas que utilizam o esporte como ferramenta de transformação social.

O desafio foi proposto pela Partners of America, organização presente em 28 países que desenvolve programas sociais. Um dos programas desenvolvidos é o Sport for Community, que promove a troca de experiências entre programas de outros países ligados ao esporte com o objetivo de fortalecer habilidades e conhecimentos e desenvolver comunidades.

Um destes 13 líderes que aceitou o desafio foi Sergio Pereira,  gerente de projetos do CIEDS. Em 2014 ele foi conhecer o trabalho do DC Scores, em Washington DC.

Quase um ano após o intercâmbio a Partners of America organizou o seminário Sport for Community. Emerging Leaders in Action, no dia 16 de outubro no Rio de Janeiro. Os 13 participantes se reuniram para apresentar como o conhecimento e as ferramentas adquiridas no intercâmbio foram colocadas em prática nos projetos que eles executam no Brasil.

O projeto Craque do Amanhã que é apoiado pela Rede Globo e Brasil Cap e é executado pelo CIEDS foi um deles. Nele, Sérgio colocou em prática um pouco do que aprendeu com o DC Scores nos Estados Unidos.

No Craque do Amanhã o futebol é o pano de fundo para desenvolver valores como respeito, solidariedade e cooperação além de contribuir para a melhoria do desempenho escolar e da qualidade de vida dos alunos e de suas famílias.

Para Sergio, “Foi muito importante perceber o processo de monitoramento e avaliação. A forma que fazem a mobilização dos jovens e a capacitação da equipe técnica.”

Alessandro Martins também participou do intercâmbio.  Ele é gerente de projetos do Instituto Trevo, organização que atua na formação de atletas. Para ele o Brasil também tem muito a ensinar: “O Brasil se diferencia na criatividade do seu povo, coisa não vemos com tanta abundância em muitos lugares no mundo. Vivemos o século do talento, da inovação para atender necessidades que nem sabemos que temos. As pessoas farão a diferença como nunca antes. Por isso acredito muito na transformação do nosso país através das pessoas e a nossa criatividade vai fazer a diferença nesse processo.”