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Elevação na autoestima e comunicação

Notícia
19 março 2015
Elevação na autoestima e comunicação

 Iverkley dos Santos, 18 anos, foi um dos oito jovens selecionados para o Infogeradores, projeto piloto desenvolvido pela empresa de logística de informação LOGBIT, e executado em parceria com o CIEDS, que tem como objetivo formar jovens, oferecer a oportunidade de atuar em uma pesquisa sobre comercialização de refrigerantes e apresentar uma nova possibilidade de atuação profissional.

Nascido em São Luís do Maranhão, Iverkley mora hoje em São Mateus, zona leste de São Paulo. Ele concluiu o ensino médio em 2014 e agora busca uma formação profissional na área de segurança no trabalho. “Quando cheguei no CIEDS e vi sobre o que era o projeto fiquei interessado em participar, pois eu precisaria  aprender a lidar com pessoas para seguir na profissão que escolhi”, revela.

Durante a primeira semana do projeto, os jovens participaram de uma formação oferecida no CIEDS sobre competências para a vida, apresentação das marcas de refrigerantes que seriam pesquisadas, técnicas de abordagem nos pontos de vendas e quais dificuldades encontrariam. “Ao decorrer do projeto nós fomos vendo que todas as situações vivenciadas foram mencionadas durante a formação, inclusive a equipe técnica do projeto já havia nos passado como deveríamos agir em cada caso, e isso me chamou muito a atenção”, pontua.

Iverkley, que tinha um perfil bastante tímido, enxerga evoluções claras em sua postura que foram obtidas durante o desenvolvimento do projeto: “Sinto-me mais extrovertido, estou com uma comunicação melhor. Eu tinha dificuldade de me relacionar com as pessoas, e hoje não tenho mais”, declara.

O coordenador de pesquisa, professor doutor Eduardo Augusto, conta que acompanhou Iverkley durante os primeiros dias de pesquisa, visto que o jovem estava encontrando dificuldades, principalmente, na abordagem dos pesquisados. “Falei que ele precisaria mudar de postura, entonar melhor a voz e ele começou a melhorar isso”. Eduardo conta que viu semelhanças nas condições do jovem com a sua própria história, e que naquele momento percebeu que precisava trabalhar com a autoestima do jovem. “Às vezes as pessoas não respondem pesquisas porque simplesmente não querem, mas outras vezes a recusa se da por preconceitos baseados em estereótipos, e ele precisava encarar aquilo como um desafio. Depois disso ele evoluiu bastante. Ele me ligou e agradeceu pelas orientações dadas e me disse que tinha se tornado outra pessoa. Ele precisava provar para si mesmo que era capaz de realizar aquele trabalho”, declara Eduardo.

“No começo eu achava difícil fazer a abordagem e aplicar as pesquisas, mas depois recebi algumas dicas da equipe e fui me soltando mais. Hoje vejo que evolui, e este trabalho esta sendo bem legal para minha vida pessoal e profissional”, complementa Iverkley.