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Cuidado: sinônimo de acolher

Notícia
4 janeiro 2017
Cuidado: sinônimo de acolher

Conheça duas mulheres que encontraram no cuidado ao outro a verdadeira vocação na vida. Margareth Hemeterio, 33 anos, Educadora na Unidade de Reinserção Social Dom Hélder, cogestão do CIEDS em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro. E Maria José, 47 anos, Cuidadora nas Residências Terapêuticas, casas habitadas por pessoas com transtornos mentais que proporcionam um espaço de reconstrução da autonomia e resgate da cidadania, também cogestão do CIEDS em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Trabalho humanizado

Margareth gosta tanto de fazer a diferença na vida de pessoas que escolheu trabalhar assim. Ela recebe, acolhe e orienta jovens vindos de situação de rua na Unidade de Reinserção Social Dom Hélder.

Abandono familiar e uso de substâncias psicoativas são algumas das dificuldades que eles já passaram. E Margareth, com muito profissionalismo, escuta atenta e o que chama de amor, os recebe: “Qualquer trabalho feito com amor sempre terá resultado positivo”.

Ao lembrar o caso mais marcante em sua carreira, ela se emociona: “Um adolescente órfão, na véspera do dia das mães, disse que eu era sua pessoa de referência como mãe”.

Carinho um aliado eficiente

A comunicativa e sorridente Maria José trabalha com cuidados em saúde mental há 13 anos. Atualmente, ela atua em um das  Residências Terapêuticas, auxiliando seus moradores nas tarefas diárias para que sejam mais confiantes e cuidando para que criem vínculos sociais e comunitários mais efetivos. 

Apaixonada pelo que faz, diz: “O que eu mais gosto no meu trabalho é ver a evolução dos moradores. Quando saímos na rua nos divertimos muito. Os moradores adoram fazer festas de aniversário e sempre me convidam para as comemorações”.

Para o futuro, ela garante que o cuidado continuará presente: “Não saberia fazer outra coisa”.