• Compartilhar

Bairro Educador chega à comunidade da Mangueira

Notícia
20 setembro 2011
Bairro Educador chega à comunidade da Mangueira

O Bairro Educador (BE) deu mais um passo em sua aproximação com as comunidades. Em agosto e setembro o projeto chegou à Mangueira, atendendo três escolas da região: E.M. Humberto de Campos, E.M. Morro dos Telégrafos e E.M. José Moreira da Silva.

Para a implantação dessas unidades a organização do BE realizou um levantamento da área, identificando suas características. As escolas selecionadas têm histórias específicas e se encontram em diferentes pontos do bairro. A E.M. Humberto de Campos foi a primeira escola pública construída em uma favela do Rio de Janeiro, em 1936. O nome é uma homenagem ao poeta Humberto de Campos, que também foi cronista, deputado e membro da Academia Brasileira de Letras.

A E.M. Morro dos Telégrafos foi fundada em 1986 como parte de um projeto da Secretaria Municipal de Educação para o atendimento a crianças de três a cinco anos de idade, cujos responsáveis comprovassem trabalhar fora. A faixa etária atendida hoje continua sendo correspondente a educação infantil, incorporando, porém, os primeiros anos do ensino fundamental.  

A E.M. José Moreira da Silva também foi inaugurada em 1986 e começou a funcionar no ano seguinte. Seu nome faz referência ao primeiro presidente da Associação de Moradores do local, que trouxe inúmeros benefícios, como iluminação, asfalto e comércio.

Saiba mais sobre a história da Mangueira:

As terras da Mangueira ficavam no Morro do Telégrafo, assim chamado pela inauguração do primeiro telégrafo aéreo do Brasil. Ali também foi instalada uma fábrica de chapéus denominada Fábrica das Mangueiras, por conta destas árvores no seu entorno. A popularização do nome ocorreu e aumentou ainda mais com a instalação da estação de trem que também foi chamada de Mangueira.

A partir de 1920 e 1930, o morro se tornou reduto de sambistas, o que gerou o nascimento da tradicional Escola de Samba. Atualmente o bairro abriga o Centro Cultural Cartola, reconhecido pelo IPHAN. A efervescência cultural do bairro começada nestas décadas perdura até os dias de hoje.

Na Mangueira existe também a Sociedade Pestalozzi do Brasil, que faz acompanhamentos em vários segmentos, diversas ONGs e a Fundação Centro de Ciência e Educação Superior à Distância do Rio de Janeiro, entre outras instituições voltadas para a questão social. O bairro conta ainda com a proximidade de São Cristóvão e Maracanã, o que possibilita o fácil acesso a recursos vizinhos.